O presidente da república Jair Bolsonaro confirmou nesta quinta-feira (4) que mais duas parcelas do auxílio emergencial serão pagas, no entanto o valor será inferior ao pago atualmente (R$ 600). Nas palavras do Presidente:
“Vai ter, também acertado com o [ministro da Economia] Paulo Guedes, a quarta e a quinta parcela do auxílio emergencial. Vai ser menor do que os R$ 600, para ir partindo exatamente para um fim, porque cada vez que nós pagamos esse auxílio emergencial, dá quase R$ 40 bilhões. É mais do que os 13 meses do Bolsa Família. O Estado não aguenta. O Estado não, o contribuinte brasileiro não aguenta. Então, vai deixar de existir. A gente espera que o comércio volte a funcionar, os informais voltem a trabalhar, bem como outros também que perderam emprego”, confirmou.
Aprovado pelo Congresso Nacional em abril, o auxílio emergencial prevê que três parcelas de R$ 600 sejam pagas para trabalhadores informais. Também receberão, os integrantes do Bolsa Família e pessoas que a renda não seja superior a 3.135 reais por família e que não tenha sido obrigado a declarar Imposto de Renda em 2018 (ter recebido até 28.559,70 em rendimentos tributáveis em 2018).
De acordo com dados obtidos pela Caixa Econômica Federal, mais de 59 milhões de brasileiros tiveram a sua requisição de auxílio aprovada. O novo valor segue ainda sem confirmação pelo governo.
Novidades sobre o bolsa família
O presidente da república, além disso, também garantiu que o benefício pego pelo Bolsa Família, atualmente recebido por 14 milhões de famílias em situação de carência, terá um possível aumento.
“Acho que o pessoal do Bolsa Família vai ter uma boa surpresa, não vai demorar. São pessoas que necessitam desse auxílio, que parece que está um pouquinho baixo. Então, se Deus quiser, a gente vai ter uma novidade no tocante a isso aí”, completou o presidente.
Praias liberadas!
Além das novidades do auxílio emergencial e bolsa família, o presidente também falou sobre a liberação de acesso às praias, que, até então estaria proibida na maior parte das capitais litorâneas do Brasil. Logo haverá um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) que será favorável ao acesso de banhistas às praias.
“O governo federal vai opinar favoravelmente para aquela pessoa ir à praia, agora o juiz de cada cidade, que vai recepcionar esses mandados de segurança, é que vai decidir se o João pode ir para a praia ou não. Eu não vejo nada demais ir para a praia, praia é saúde”, confirmou o presidente.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) e especialistas consideram que o isolamento social é a medida mais eficiente para prevenção do alastramento da covid-19. Dessa forma a medida de fechamento das praias foi adotada pelos governos estaduais como uma forma de evitar que as pessoas se aglomerem.
FONTE: Agência Brasil