Após encontro no Palácio da Alvorada, governo discute sobre auxílio emergencial. Governo confirma mais duas parcelas e presidente declara:
“A ideia da equipe econômica, e minha também, é de duas parcelas de R$ 300. Tem parlamentar que quer R$ 600. Se tirar dos salários dos parlamentares, tudo bem, por mim eu pago até R$ 1.000“. Bolsonaro ainda disse que “Não podemos deixar esse pessoal sem emprego e sem auxílio. Agora, auxílio tem limite. Não tem possibilidade de a nossa dívida continuar crescendo dessa maneira“.
Rodrigo Maia diz estar aberto a debate
Já Rodrigo Maia, atual presidente da câmara dos deputados, comenta a respeito:
“O governo tem autorização para renovar a renda emergencial pelo mesmo valor, a lei não permite reduzir o valor. Se o governo for reduzir o valor, precisa encaminhar ao Congresso Nacional uma proposta que será votada com urgência certamente pela Câmara e pelo Senado”, menciona.
Ao ser questionado sobre as declarações, Rodrigo Maia diz que tanto deputados quanto senadores se encontram flexíveis para debate a respeito da redução do próprio subsídio para reforçar o auxílio emergencial.
“Se todos os Poderes topassem cortar um valor que seja por seis meses, 10%, ou um percentual maior por menos tempo, para garantir os R$ 600, eu tenho certeza que o parlamento vai participar e vai defender. Não tem nenhum problema”, comenta.
Além das declarações do Presidente do executivo e da câmara dos deputados, Rodrigo maia ainda defende que esse debate deve ser estimulado no Congresso mesmo após o período da pandemia.
“Não é da noite para o dia que você vai criar um programa permanente. Acredito que esse debate vai continuar depois da pandemia e vai ser feito um debate no Parlamento, que é onde se constrói soluções para esse tipo de tema. Precisa de legislação”, menciona.
Valor das novas parcelas do Auxílio Emergencial
Paulo Guedes, atual ministro da Economia, assim como Bolsonaro, já tinha mencionado a respeito da extensão do auxílio emergencial em dois pagamentos de R$ 300. As quais seriam pagas assim que as três parcelas iniciais fossem efetuadas.
No momento, está sendo realizado o pagamento da segunda parcela. A Caixa econômica federal, segundo o presidente do banco, Pedro Guimarães, pretende liberar o calendário da terceira parcela a partir de dia 17.
