A lei que confirma o salário mínimo de 2020 foi sancionada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. A publicação ocorreu na sexta feira (12), no Diário Oficial da União.
De acordo com a lei que foi aprovada, o valor diário do salário mínimo ficará em R$ 34,83 e a hora paga mínima será de R$ 4,75. O novo valor foi aprovado pelo Congresso nacional.
A princípio, para 2020, o salário mínimo seria de R$ 1.039,00. No entanto, depois que o índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foi revelado, e foi de 4,47% em 2019, o governo optou por redefinir o mínimo nacional acima da inflação.
Portanto, o salário mínimo de R$ 1.039,00 passou a ser de R$ 1.045,00. Uma diferença quase imperceptível.
Presidente Bolsonaro afirma que não haverá mais auxílio emergencial se Congresso definir valor
O presidente Jair Bolsonaro, na quinta-feira (11), foi irredutível quanto a sua pretensão de cortar a continuidade do auxílio emergencial se o Congresso decidir manter o benefício em R$600,00.
“Na Câmara por exemplo, vamos supor que chegue uma proposta de duas [parcelas] de R$ 300. Se a Câmara quiser passar para R$ 400, R$ 500, ou voltar para R$ 600, qual vai ser a decisão minha? Para que o Brasil não quebre? Se pagar mais duas de R$ 600, vamos ter uma dívida cada vez mais impagável. É o veto”, menciona Bolsonaro.
Segundo Bolsonaro, o pagamento a mais do que o valor de R$ 600 ocasionaria um rombo de R$ 100 bilhões além do esperado nas contas públicas.
E além disso, Bolsonaro ainda comenta, a medida impactaria na gestão da dívida pública e na manutenção da Selic, que é a taxa básica a qual define os juros da economia.
“Se nós não tivermos cuidado, a Selic pode subir, volta a ser o paraíso dos rentistas, o Brasil, o que a gente chama de agiotagem legalizada. Os juros sobem, e cada vez mais o que nós produzirmos de riqueza vai pra pagar juros da dívida. Ou seja, e a desgraça vem aí. Se o Brasil quebrar, pessoal, não tem pra ninguém. Não tem pra ninguém” comenta Bolsonaro.
Fonte: Jornal contábil