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Dólar recua, Banco Central Europeu intervém na economia, Bolsonaro extingue o fundo monetário

Impulso na economia europeia

Nesta quinta-feira (04), houve um anúncio por parte do Banco Central Europeu (BCE) que decidiu reforçar o programa de auxílio do bloco, com o objetivo de alavancar a economia dos países da zona do euro. No atual programa constava um valor de 600 bilhões de euros, e agora passa para 1,35 trilhão. Uma mudança considerável que impactará na economia da zona do euro.

Já nos Estados Unidos, o dólar sofreu uma retração e fechou no menor valor desde 16 de março (R$ 4,880). Fechando o pregão de sexta cotado a R$ 4,99. De acordo com analistas do banco Bradesco “Investidores acompanham a divulgação de indicadores macroeconômicos, mas mantêm o foco na reabertura das atividades econômicas em vários países”. “Além disso, o anúncio da ampliação do programa de estímulos monetários feito pelo BCE ontem ainda traz impulso adicional aos negócios” completam analistas.

“Além da expectativa de total reabertura das economias, a liquidez dos bancos centrais no combate aos impactos da covid-19 vem ajudando nas performances das principais bolsas mundiais”, confirmam profissionais da Elite Investimentos.

“Hoje teve o BCE anunciando aumento no seu programa de compras de ativos, e tudo isso é bom para os mercados e favorece uma abertura positiva. Mas temos que reconhecer também que os mercados andaram muito nos últimos dias. É natural que haja realização, ainda mais com bastante incerteza no horizonte, aqui e lá fora. disse à agência de notícias Reuters Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco Mizuho.

Cenário político no Brasil é tenso

A economia segue acompanhando o desenrolar dos eventos políticos cujo cenário é de tensão.

Houve ainda, na quarta-feira (03), uma sanção por parte do presidente do executivo, que extinguiu os fundos de reservas monetárias. No entanto, indo na contramão do que os parlamentares acreditavam, não direcionou esses valores (R$ 8,6 bilhões) para cobrir os gastos no combate da pandemia.   

Quanto ao futuro do dólar, de acordo com especialistas, há muita incerteza e alguns duvidam da recuperação do real frente ao dólar. De acordo com Luciano Rostagno, em uma entrevista para Reuters: “difícil ver o real sendo negociado abaixo do patamar de R$ 5 por dólar por um período prolongado de tempo. No curto prazo ainda há muita incerteza, que deve impedir a moeda de cruzar esse nível de forma sustentável”.

Fonte: Reuters

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