A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito, mais conhecida como Abecs, revelou que as aquisições de produtos e serviços feitas com cartão de crédito, pré-pagos e débito aumentaram 14,1% no início de 2020, chegando a totalizar R$ 475,7 bilhões.
Comparado aos resultados dos semestres passados houve desaceleração, o que se justifica pela atuação situação de crise de saúde vivida pelo mundo.
De acordo com informações recentes, houve movimentação de R$ 297,7 bilhões, movimentação de R$ 170,8 bilhões com compras utilizando débito e R$ 7,1 bilhões com cartões pré-pagos.
Em termos de proporção, houve um total de 5,8 bilhões de operações com cartões durante o primeiro trimestre de 2020, o que configura um aumento de 15,3% se comparado à mesma data em 2019
Apesar de haver crescimento ele ainda foi menor que o esperado
Houve uma quantia de R$ 148,6 bilhões, que foram movimentados no mês de março. Isso representa 3,4% a mais do que no ano passado. Ainda assim, isso representa o crescimento mais inexpressivo desde 2007. Projeções revelam que houve uma quantia de R$ 20 bilhões que deixaram de ser transacionadas através dos cartões em março.
As movimentações mais representativas durante o período de crise foram em serviços básicos, educação e saúde (35,3%), artigos farmacêuticos, perfumaria, cosméticos e médicos (21,8%) e com vareja alimentício (29,6%)
Na outra ponta, sofreram maior influência negativa áreas como tecidos, vestuário e calçados (-20,5%) e turismo e entretenimento (-17,9%).
As negociações virtuais feitas sem a presença física das pessoas alcançaram R$ 86,7 bilhões no trimestre inicial, foi registrado um crescimento de 23,2%. Em março a alta foi de 10,5%.
De acordo com Abecs, “ A tendência é que esse segmento volte a atingir um patamar mais elevado de crescimento nos meses seguintes, dada a manutenção das políticas de isolamento social”.
Além disso, houve uma elevação de 456% nos pagamentos por aproximação, no primeiro trimestre. Ao todo foram movimentados R$ 3,9 bilhões. Em março, devido à influência da atual situação de saúde, a taxa teve alta de 385%, com volume de R$ 1,4 bilhão.
Projeção 2020
De acordo com a Abecs, ainda com os efeitos da atual situação, o setor de meios eletrônicos de pagamento deve fechar o ano com saldo positivo e terão realizado em torno de R$ 1,9 trilhão de valor em suas operações, o que irá representar um crescimento entre 1% e 3% em comparação com o ano anterior.
Fonte: moneytimes
